De acordo com o IBGE, os dados confirmam um modelo de desenvolvimento do setor implementado pelo governo federal com expansão das fronteiras agrícolas . Na medição do IBGE, a área de lavouras inclui as lavouras temporárias, lavouras permanentes e terras em descanso. As áreas de matas correspondem às matas e florestas nativas, florestas plantadas e as destinadas à preservação permanente ou reserva legal, e silvicultura.
A área de pastagens inclui pastagens naturais e plantadas. O maior aumento na área de lavoura foi registrado na região Norte, 275,6%. Os menores índices estão no Sudeste (50,0%) e no Sul (48,8%), regiões de ocupação mais consolidada. A região Centro-Oeste registrou 95,6% de aumento, e a Nordeste, 114,7%. O relatório do IBGE atribui principalmente às mudanças meteorológicas o crescimento verificado na área de lavoura da região Nordeste.
Mas aponta também a substituição das áreas de pastagem por lavouras (na década 1996-2006) em razão da inserção do país no mercado mundial de produção de grãos e da intensificação da pecuária. Número de trabalhadores cai 8,5% Os dados do IBGE mostram uma redução de 8,5% do pessoal ocupado nos estabelecimentos agropecuários em 31/12/2006, em relação ao censo de 1995/1996.
Os trabalhadores eram 17,9 milhões, em 1996, e passaram a 16,4 milhões sem 2006. No mesmo período, subiu de 75,9% para 78,0% a participação relativa dos membros das famílias dos produtores. Esse aumento foi generalizado no país, com exceções de certas áreas da Região Norte, em especial nos estados do Pará e do Amazonas.Uol